A história
acima envolve a fotógrafa Nih Fernandes, moradora de Mangabeira II, no Rio de
Janeiro (RJ). Na noite de quarta-feira, 18 de março, ela encontrou seu
apartamento revirado e deu falta de suas duas câmeras profissionais, um iPad,
dois flashes e quatro lentes.
Porém, na
quinta-feira, 19 de março, ela foi surpreendida por uma vizinha, que a informou
que um homem de moto havia passado e deixado uma sacola no local com uma carta
dentro.
Ao abrir,
encontrou todo seu equipamento e uma carta, com um pedido de desculpas do
ladrão pelo roubo.
Na carta,
escrita a próprio punho, o criminoso pede perdão, reconhece que estava errado,
mas não gostaria de envergonhar sua família. O ladrão também diz que sabe o
valor que as coisas compradas “com suor” têm.
“Moça, moro em
Mangabeira, me perdoe por ter lhe tirado o que a senhora comprou com o seu
suor. Então, estou lhe devolvendo porque eu tenho família e não quero destruir
a minha família por causa das coisas dos outros. Eu amo a minha família, e não
quero que a minha família, meu pai nem minha mãe sofra por causa disso. Lhe
agradeço de coração por não ter mandado a Polícia atrás de mim. E mais uma vez,
me perdoe”, dizia trecho da carta do ladrão, que assina como Carlos.
Em outro trecho
da carta, Carlos diz que sabe que o que ele fez “é errado”, porém “a influência
foi grande, mas Deus tocou meu coração”.
A Polícia afirmou que o arrependimento
do ladrão pode não ter sido tão espontâneo assim. O soldado Alyson Viana
afirmou que o iPad da fotógrafa foi rastreado em um endereço, porém como já era
noite, não foi possível conseguir um mandado de busca e apreensão. Mesmo assim,
equipes da PM fizeram abordagens na região onde o localizador mostrava o
tablete. “Possivelmente pela pressão da presença dos policiais, ele repensou a
atitude dele”, disse Viana.
Fonte:noticias.gospelmais.com.br
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