Em breve a Globo irá estrear “A Regra do
Jogo”, de João Emanuel Carneiro e já lançou o teaser em sua grade de
programação. Pouco tempo depois de sua primeira exibição a novela ganhou
as redes sociais e se tornou um dos assuntos mais comentados.
O mérito de tanta repercussão se dá a três principais
motivos. O primeiro é a chamada que foi muito bem feita e passa a
impressão de uma grande disputa entre o bem e o mal, e está bem
representada num jogo de xadrez. O segundo motivo é o fracasso de
“Babilônia”, que deixou muitos noveleiros órfãos no horário e esperam
por uma nova trama que os conquistem e possam acompanhar
diariamente. E o terceiro motivo foi a estratégia bem pensada da Globo
em usar o nome de um sucesso para tentar emplacar outro, ao dizer que “é
do mesmo autor de ‘Avenida Brasil'”. Essa atitude, que por sinal,
demonstra o desespero da emissora com a audiência do horário 9.
Existe um lado perigoso a ser explorado.
O autor é extremamente talentoso e disso não resta dúvida, mas há um
ditado antigo que pode representar a situação, “quanto mais alto, maior a
queda”, digo isso em relação a expectativa, quanto maior ela for, maior
será a chance de se decepcionar. Basta olhar para “Babilônia”, Gilberto
Braga quis empregar a rivalidade entre duas mulheres, assim como fez em
“Celebridade” e o resultado está aí para todos verem. João Emanuel
Carneiro vem com o tema vingança pela terceira vez no horário. É
perigoso depois de escrever dois sucessos errar a mão.
Não existe um autor bom o bastante para não errar, principalmente quando se carrega dois fardos enorme nas costas como acontece com JEC, o peso de reerguer o horário de maior audiência da TV brasileira e o peso de superar a expectativa do público de escrever algo tão genial como seu último sucesso. Tarefa difícil porque “Avenida Brasil” não é fácil de ser superada. Esse é o típico caso em que a criatura se torna maior que o criador.
Não existe um autor bom o bastante para não errar, principalmente quando se carrega dois fardos enorme nas costas como acontece com JEC, o peso de reerguer o horário de maior audiência da TV brasileira e o peso de superar a expectativa do público de escrever algo tão genial como seu último sucesso. Tarefa difícil porque “Avenida Brasil” não é fácil de ser superada. Esse é o típico caso em que a criatura se torna maior que o criador.
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