A gravidez precoce é um assunto ainda muito discutido nos dias atuais, visto que essa de um modo ou de outro ainda é a realidade de muitas meninas brasileiras. Muitas vezes a gravidez precoce está relaciona com algum tipo de abuso, o que torna o assunto ainda mais delicado.
Porém, se você achava que uma mãe de 15 anos, era algo surreal, você precisa escutar um pouco mais sobre a história de Lina Medina, uma garota peruana que nasceu em 27 de setembro de 1933.
Surpreendentemente a garota engravidou apenas 5 anos após o seu nascimento, quando literalmente ainda era praticamente um bebê. Segundo todos os casos já registrados pela medicina, esse é oficialmente o caso de gravidez mais precoce até onde se sabe.
Os primeiros sinais de gravidez só foram notados por seus pais, quando a garota já havia desenvolvido uma grande saliência abdominal.
Como ela e sua família viviam em uma pequena vila, chamada Ticrapo Lina foi primeiramente levada até um dos xamãs da vila, que segundo suas crendices, acreditou que uma grande cobra poderia estar se desenvolvendo no interior da garota.
Após o diagnóstico do xamã, seus pais a levaram a um hospital localizado na cidade de pisco. Já no hospital a primeira suspeita se tratava de um grande tumor, porém a hipótese rapidamente foi descartada após uma avaliação média. Foi nesse momento que seus pais receberam a assustadora noticia, de que sua filha de apenas 5 anos estava na realidade gravida.
Ainda desacreditados do resultado dos exames, Lina foi levada a um segundo hospital, pelo próprio médico que a examinou, dessa vez em Lima, capital do país. Apenas 1 mês depois desse grande choque, a garota de 5 anos deu a luz em 14 de maio de 1939, a um garoto saudável que pesava 2,7 quilogramas. O parto obviamente foi realizado através de uma cesariana, visto que a pélvis da garota essa demasiadamente pequena.
Segundo os médicos, Lina só engravidou porque já com 8 meses de idade, menstruou pela primeira vez, situação a qual já é atípica para as mulheres de um modo geral. Depois que seu filho nasceu, a garota preferia brincar com suas bonecas do que de fato ficar ao seu lado.
Vale ressaltar que apesar de seu organismo ter gerado a criança precipitadamente, a mente de Lina era compatível a cabeça de uma criança de 5 anos, como qualquer outra.
Estamos falando portanto, de mais uma macabro caso de abuso de vulnerável, apesar disso, Lina nunca quis revelar a identidade do homem que a violentou e consequentemente o pai de seu filho.
O garoto recém-nascido, foi batizado com o nome de Gerardo, nome que foi dado em homenagem ao médico que a atendeu e acompanhou sua história. Apesar de todos saberem a real origem de Gerardo, a família optou por cria-lo como irmão de Lina, e apenas revelar que ela era sua verdadeira mãe, quando este chegou a puberdade.
Gerardo viveu até os seu 40 anos, quando veio a falecer por conta de uma doença na medula óssea.
Lina por outro lado ainda vive, atualmente com 82 anos de idade, em Lima no Peru.
Fonte: Ultra Curioso
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