Existem milhares delas por aí, você pode ser uma, pode ser amiga de uma, pode ser inimiga de uma, pode ser sua colega de trabalho, pode ser sua chefe, pode ser sua aluna, ou sua professora ou...pode estar casado com uma...
E queira ou não isso afeta na convivência interna e externa (em casa ou trabalho).
O título abaixo parece nome de uma série de televisão...
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AS CONTROLADORAS
Elas
querem saber onde estão seus companheiros e o que seus filhos fazem “a esta
hora ainda fora de casa”, preocupam-se excessivamente com a saúde dos seus pais
e de outros parentes queridos. As mulheres controladoras temem que qualquer titubeio ou desatenção
traga conseqüências desastrosas. Acreditam que as coisas estão calmas graças ao
empenho que têm em se concentrar o tempo todo nelas. Sabem que gastam enorme
energia nesse esforço, mas acham que seu sacrifício é responsável pela
conquista de longos períodos de concórdia
e bem-estar.
Essa
tendência não é exclusividade das mulheres, mas vou refletir sobre a questão,
aqui, considerando apenas o aspecto feminino. Mulheres controladoras tendem a
ser muito ciumentas
em relação aos seus maridos. À noite, fazem aquelas perguntas aparentemente sem
importância, mas que expressam um desejo enorme de saber exatamente por onde
andaram esses homens – que, segundo elas, estão sempre dispostos a viver aventuras românticas e
eróticas. São possessivas também com os filhos, que tentam manter sob suas
asas.
Diante
de qualquer suspeita de que algo escapou do controle, entram imediatamente em pânico.
Experimentam um desespero brutal ao imaginar seus maridos com outras mulheres e
terríveis desastres envolvendo seus filhos. Tudo isso acontece sempre que algum
deles se atrasa uns poucos minutos. Suas mentes são catastróficas e
pessimistas.
A
verdade é que não sabemos nada do que realmente importa. Não sabemos de onde
viemos, para onde vamos, por quanto tempo estaremos aqui na terra, nem quais as
coisas boas e más que ainda estão para acontecer. Nem todos toleram bem essa falta de respostas.
Aliás, aprender a lidar com a incerteza em torno da nossa condição é
fundamental para que consigamos viver de forma mais feliz. Quem aceita isso
sabe que o futuro é desconhecido e o compara a um jogo, como se estivéssemos em
um grande cassino
onde, todos os dias, podemos ganhar ou perder.
Pessoas
que não suportam a idéia da incerteza vivem em um estado de permanente ameaça,
a um passo do pânico e do desespero. São criaturas frágeis, pois não se sentem
com força para suportar as frustrações e decepções que a vida pode nos impor a
qualquer momento. Vivem eternamente preparadas para o pior. Como não podem se
assegurar de que as coisas vão dar certo, optam pela certeza de que vão dar
errado. E essa certeza nós conseguimos ter, uma vez que induzimos os fatos na
direção negativa com muito mais facilidade do que na positiva. Por exemplo, a
mulher que teme ser abandonada por um homem poderá se comportar de modo tão
desagradável e
destrutivo que irá contribuir para que seu pesadelo vire
realidade.
É
difícil conviver com mulheres tão negativas. Ainda que nem sempre seja sua
intenção, elas exercem controle total sobre aqueles que lhe são caros.
Transformam-se em
tiranas, em criaturas que tentam mandar em tudo e em todos,
sempre com o intuito de impedir as desgraças. Aborrecem aqueles que mais amam,
além de tornar suas próprias vidas miseráveis. E, pior do que tudo, não conseguem impedir
tragédia alguma. A única saída é aceitar a vida como ela é.
fonte; www.umaajuda.com/flaviogikovate
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