Pato vai para o fim da fila, mas Timão cogita
pagá-lo com novo empréstimo
Dos sete jogadores do Corinthians com direitos de
imagem em atraso, Alexandre Pato foi o único que não recebeu parte do dinheiro
na quinta-feira. Depois de dar prioridade aos atletas que fazem parte do elenco
do Timão, a diretoria tenta obter um novo empréstimo para, pelo menos, saldar
uma parcela da dívida que tem com o atacante emprestado ao São Paulo.
Apesar de admitir publicamente que quer negociá-lo
o mais rápido possível, a direção alvinegra quer evitar atritos com o jogador.
O presidente Roberto de Andrade já declarou que, se nenhuma oferta aparecer até
o fim de 2015, Pato será reintegrado ao elenco para cumprir seu contrato,
válido até o encerramento da temporada de 2016.
Por isso, o clube quer separar parte do segundo
empréstimo bancário que busca para enviar ao atacante. Seria uma forma de
agradá-lo para mostrar que os dirigentes se importam com ele. O atacante não
recebe os direitos de imagem há aproximadamente sete meses. A dívida do Timão
com o jogador já passou dos R$ 4 milhões.
No mês passado, Pato chegou a acionar seus
advogados para tratar dos atrasos de pagamento do Corinthians e cogitou ir à
justiça para romper seu vínculo. O Timão quer impedir isso a todo custo, já que
investiu mais de R$ 40 milhões para contratá-lo do Milan. Do salário de R$ 800
mil, o Timão paga R$ 400 mil. A outra metade é de responsabilidade do São
Paulo.
Depois de meses três meses de negociações, o
Corinthians finalmente teve a aprovação de um empréstimo bancário de cerca de
R$ 6 milhões. O clube pagou parte dos direitos de imagem em atraso de Ralf,
Renato Augusto, Elias, Danilo, Emerson e Guerrero. Um novo acordo pode sair nas
próximas semanas para quitar a dívida com o elenco e amenizar a crise com Pato.
O Corinthians sonha com uma proposta por Pato na
próxima janela de transferências, em julho. Até agora, porém, nada apareceu. A direção
esperava que o jogador engrenasse neste primeiro semestre no São Paulo para
chamar a atenção de clubes estrangeiros, o que ainda não aconteceu.
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