Ladrões de órgãos
Todo mundo já ouviu aquela história do turista que foi atraído para uma construção ou algum lugar ermo e acorda em uma banheira de gelo sem um dos rins. Elas vinham em correntes de e-mail, por aquela sua vizinha fofoqueira e é claro que você não acreditou em nada disso e disse pra sua mãe relaxar quando ela te lembrou da lenda antes de você sair de casa à noite.
Todo mundo já ouviu aquela história do turista que foi atraído para uma construção ou algum lugar ermo e acorda em uma banheira de gelo sem um dos rins. Elas vinham em correntes de e-mail, por aquela sua vizinha fofoqueira e é claro que você não acreditou em nada disso e disse pra sua mãe relaxar quando ela te lembrou da lenda antes de você sair de casa à noite.
A realidade: O indiano Mohammad Saleem ficaria ofendido com sua
descrença e se colocaria do lado da sua mãe porque bem, isso aconteceu
com ele. Em 2008 o pai de 8 crianças achou que tinha tirado a sorte
grande quando foi chamado para trabalhar em uma construção em Nova Déli.
Atraído pela promessa de pagamento de um dólar a mais por dia de
trabalho, que para você pode parecer uma mixaria mas na Índia significa
sair da extrema pobreza, ele não pensou muito antes de seguir a
instrução de esperar pelo início do serviço em um bangalô meio remoto.
Os novos empregadores nunca deram as caras, mas dois homens encapuzados
apareceram e o anestesiaram. Ele acordou algum tempo depois com dor no
lado direito do corpo, uma cicatriz enorme e um simpático aviso de seus
raptores: eles haviam retirado seu rim e se ele dissesse qualquer coisa
sobre aquilo, perderia bem mais que um órgão.
O pobre Mohammad não foi a única vítima. A polícia indiana afirma que ele foi apenas um dos nomes na longa lista de trabalhadores pobres que perderam os rins ao serem atraídos por ofertas de trabalho. Todos foram vítimas de uma organização traficante de órgãos que atuava há mais de uma década no país.
Antes de achar que essas coisas só acontecem na superpopulosa Índia, vários países são apontados com locais de coletas de órgãos, dentre como a China, o Paquistão, o Kosovo e até nosso Brasil. Os fatos que ficaram famosos naquela corrente da qual você riu há uns anos atrás provavelmente tem sua origem em incidentes ocorridos na Morávia, país do leste europeu.
A moral da história é aquele e-mail encaminhado pela sua tia que você manda direto pra pasta de spam pode não ser assim tão fantasioso. Em via das dúvidas, ouça a sua mãe: leve um casaco e não vá àquela construção deserta no meio da noite.
O pobre Mohammad não foi a única vítima. A polícia indiana afirma que ele foi apenas um dos nomes na longa lista de trabalhadores pobres que perderam os rins ao serem atraídos por ofertas de trabalho. Todos foram vítimas de uma organização traficante de órgãos que atuava há mais de uma década no país.
Antes de achar que essas coisas só acontecem na superpopulosa Índia, vários países são apontados com locais de coletas de órgãos, dentre como a China, o Paquistão, o Kosovo e até nosso Brasil. Os fatos que ficaram famosos naquela corrente da qual você riu há uns anos atrás provavelmente tem sua origem em incidentes ocorridos na Morávia, país do leste europeu.
A moral da história é aquele e-mail encaminhado pela sua tia que você manda direto pra pasta de spam pode não ser assim tão fantasioso. Em via das dúvidas, ouça a sua mãe: leve um casaco e não vá àquela construção deserta no meio da noite.
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