terça-feira, 15 de novembro de 2016

Mulher fica grávida depois que já estava grávida.

Para um casal com dificuldades de engravidar, a notícia de uma gestão é uma explosão de felicidade. Agora, receber a noticia de duas gestações ao mesmo tempo é quase inacreditável.

Foi isso o que aconteceu com Kate e Peter Hill, de Brisbane, Austrália. De acordo com o jornal The Sun, o casal diz ter tido relações sexuais apenas uma vez, mas mesmo assim o fenômeno – conhecido como ‘superfertilização’ – significa que ela ficou grávida quando, na verdade, já estava esperando um bebê.

Em 2006 Kate foi diagnosticada com a síndrome do ovário policístico, uma condição hormonal que faz com que a mulher seja incapaz de ovular e, por consequência, engravidar.

Ela começou então um tratamento hormonal, que se mostrou mais do que eficiente, já que a jovem engravidou duas vezes ao mesmo tempo.

O fenômeno é tão raro que só foram registrados dez casos no mundo todo até hoje.

Kate disse em visita ao programa de televisão americano Today Tonight que “Superfertilização é extremamente raro – Eu engravidei e meu corpo espontaneamente lançou outro óvulo, dando aos embriões idades gestacionais diferentes”.

“O que torna o caso ainda mais raro é que meu marido e eu tivemos relações apenas uma vez – o esperma dele permaneceu vivo por dez dias para fertilizar o segundo óvulo”, disse a mulher. Ela ainda ressaltou que as mulheres não costumam ovular quando estão grávidas, mas ela ovulou.

As gêmeas não idênticas Charlotte e Olivia surpreenderam os médicos ao nascerem, em dezembro de 2015. O incrível nascimento foi registrado na virada do ano para 2016 pela lente da fotógrafa Selena Rollason em uma série de fotos preto e branca.

As pequenas registraram diferentes tamanhos, pesos e desenvolvimento ao longo da gestação. Até mesmo o tipo sanguíneo das meninas, que agora estão com dez meses de idade, é diferente.

O obstetra de Kate, doutor Brad Armstrong, disse que nunca havia visto um caso igual antes e confessou ao programa Today Tonight que precisou recorrer ao Google, já que o quadro é tão raro não há registros sobre o assunto nos sites de medicina.
Fonte: The Sun

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