Esse
profissional precisa ter habilidade para reunir diversos tipos de dados e
transformá-los em mapas, aplicados, dentre outros, ao meio ambiente, à gestão
urbana e ao turismo.
O
comandante consulta a rota que deve seguir com seu avião até chegar ao
aeroporto; um general em um campo de batalha estuda o território inimigo e arma
uma estratégia de ataque ou de defesa; um turista procura em um guia de
estradas a melhor rodovia pela qual deve viajar para chegar mais rápido a seu
destino. Para essas atividades, tanto o comandante como o general e o turista
precisam ter em mãos um mapa, um documento que deve ser preciso, pois qualquer
erro pode resultar em graves conseqüências. O profissional responsável por
produzir mapas é o cartógrafo.
O
ato de confeccionar mapas é bastante antigo. Há documentos do gênero com até 5
mil anos, mas foi no século II da Era Cristã, com o grego Ptolomeu, que essa
ciência – conhecida como cartografia – teve
lançadas as bases que passariam a norteá-la dali em diante. No século XVI, com
o desenvolvimento de novos instrumentos náuticos e a descoberta de novos
continentes, a cartografia deu um salto, aperfeiçoando-se bastante.
De
lá para cá muita coisa mudou. Os mapas não são mais gravados em rocha,
desenhados sobre o papiro ou feitos em xilogravura. Os cartógrafos usam
sofisticados recursos de informática, fotos aéreas e diversas informações para
confeccionar diferentes tipos de mapa, cada qual com uma finalidade específica.
Além
disso, o cartógrafo pode trabalhar na atualização de mapas rodoviários e
manchas urbanas, na elaboração de programas de satélites para rastreamento, na
confecção de mapas sobre o meio ambiente e até na produção de material para
guias turísticos. Também faz mapas esquemáticos, contendo informações que mudam
com freqüência, como migração, fluxo de veículos e áreas desmatadas.
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