Cada vez
mais populares, aplicativos de namoro são uma janela aberta para a ação de
estelionatários. Estudo feito pela IBM – gigante americana da área de
informática – em 41 softwares atualmente em uso constatou falhas de segurança
médias e graves em 26 deles (63% do total). Um terço das ferramentas também
possibilita acesso à câmera do celular e 73% a dados de GPS do usuário.
Tais
falhas permitem que dados importantes e sigilosos dos internautas – como o
número de cartão de crédito – sejam acessados com facilidade. Quem usa o
celular da empresa para acessar as contas on-line também pode ter informações
confidenciais vazadas.
Apenas na
Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos (Deicc), em Belo
Horizonte, foram registrados 1.081 delitos no ano passado. As ocorrências
envolvem crimes em qualquer dispositivo com acesso à internet e, nos celulares,
os diversos aplicativos, incluindo os de namoro.
“Às
vezes, a vítima nem sabe que o golpe foi pelo aplicativo. O número do cartão é
roubado e é registrado como estelionato, mas a pessoa não sabe por onde foi
fraudada. Isso porque ela usa e-mail, Facebook e vários outros aplicativos no
celular”, explica a delegada titular da Deicc, Paloma Bonson.
O professor afirma que, como
nas fraudes em computadores, os hackers utilizam as informações para aplicar
golpes mais elaborados. “O bandido ‘ataca’ o seu celular e quer capturar o som
e a imagem. Ele não quer te apresentar para uma pessoa. Ele quer usar aquela
brecha para conseguir informações sobre você e usar tudo isso em golpes”,
esclarece.
Fonte: www.hojeemdia.com.br
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